Dica do Rafael – Você é um Workaholic?

Responda sinceramente: você escova os dentes pensando na sua agenda do dia? Fica “só um pouquinho” depois do horário para ler um relatório? Não viaja no fim-de-semana com a família porque vai trabalhar? Se você disse sim para uma dessas perguntas, é provável que tenha uma forte tendência a workaholism, ou seja, vício em trabalho. Os workaholics, pessoas que trabalham em demasia, formam um grupo em crescimento. Apesar de não existirem estudos que os quantifique, sabe-se que os viciados em trabalho têm um ambiente propício para se desenvolverem.

Definição – Work= trabalho – Alco holic= alcoólatra. Workaholic então é um viciado em trabalho, alguém que não consegue viver sem trabalhar incessantemente diversas horas sem intervalo. Workaholics são pessoas que fazem do trabalho a sua principal razão de viver.

Tem certeza que não está trabalhando demais?

Quem São – Estudos recentes de casos clínicos em consultórios psicológicos e psiquiátricos concluíram que o vício em trabalho é similar ao vício em álcool ou cocaína: a mola-mestra é a compulsão. Para o Workaholic o trabalho torna-se uma obsessão. A sociedade desaprova bêbados e drogados, mas aprova e até admira quem trabalha bastante.

Cenário – Com a tão falada globalização, a concorrência aumentou e a pressão sobre o profissional também. Além disso, o advento das comunicações, em especial da Internet, faz com que o mundo funcione 24 horas, sobrecarregando o cotidiano de muitas pessoas.

Causas – Entre tantos motivos que levam a tal situação, estão a competição, busca de poder e status, realização profissional e as vezes, a maior razão, para muitas pessoas: a fuga de problemas íntimos ou familiares.

Quantas horas você trabalha por semana?

Carga Horária – Na maioria dos países, a carga horária de um trabalhador oscila entre 35 e 40 horas semanais. Contudo, há profissionais que trabalham 12, 14 horas por dia, sem contar os sábados e domingos, e continuam ligados fora do ambiente de trabalho. Levam tarefas para casa e marcam reuniões durante o almoço. Não desgrudam do laptop, pois checam o e-mail todos os dias, mesmo estando na praia com os filhos.

Vida Pessoal – Quando o trabalho afeta a vida pessoal, o workaholic começa a perceber que há problemas, apesar de achar que é possível “dar um jeitinho”. É o caso de muitos profissionais, que costumam trabalhar pelo menos 50 horas por semana.

Características – Distanciar-se da vida social não é a única característica negativa do workaholism. A pessoa estreita os horizontes intelectuais, focando apenas o seu negócio. E mais. O excesso de trabalho reflete diretamente em sua saúde, começando pelo surgimento de stress e podendo causar desde doenças físicas – pressão alta e infarto – a psicológicas – como perfeccionismo em demasia e depressão.

Arranje um tempo para cuidar de você.

Conflitos – O trabalho passa a ser também um escudo protetor, pois encontra nele os meios necessários para manter escondidos os conflitos emocionais, que não quer ou não consegue resolver, em consequência a pessoa necessita de “aplausos” e reconhecimento, tornando assim muitas vezes uma pessoa ansiosa.

E a Família – Na família, com os amigos, em casa, o workaholic sofre sem dar espaço para os sentimentos e os afetos, sempre insatisfeito consigo, alimenta a ideia de ser “onipotente” e “onipresente”, mas na verdade é um “pai omisso”, ou uma “mãe ausente”, também um amante ou companheiro que sempre deixa a desejar, que sempre oferece pouco companheirismo, contato e afeto.

Diagnóstico – O workaholic não relaxa, é constante a sua preocupação com o trabalho, seu maior problema é a falta de clareza entre o limite do prazer e o caminho da autodestruição. A maior consequência em ser um workaholic é a deterioração da qualidade de vida e também daqueles que o cercam, a pessoa só começa a perceber que está se auto destruindo quando identifica algum quadro de estresse, depressão, isolamento, úlcera ou problemas cardíacos.

Traduzindo: "Graças a Deus que é Segunda!"

Se você for um Workaholic – Se você identificou algum ponto aqui abordado, minha sugestão é: faça uma pausa, proponha-se uma autocrítica e uma autoanálise, avaliando a sua maneira de se relacionar consigo e com as pessoas, a forma de resolver seus problemas afetivos, emocionais, e como tem se dedicado ao trabalho. Um forte indicador é se as pessoas à sua volta estão reclamando a sua presença.

Linha tênue – É bom lembrar que a linha que divide dedicação de preocupação excessiva é muito tênue. O mundo está em uma velocidade tão grande que não dá para parar. O trabalho é ótimo, gratificante e enriquecedor, mas não pode ser tudo na sua vida. Se a prioridade for sempre o trabalho, então é hora de parar e repensar a própria situação.

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Rafael é diretor da Meta.

Sobre tenhametas

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